terça-feira, 25 de janeiro de 2011

O Poder da mídia.

Estava em meu serviço esses dias das semanas que passaram, do qual estavamos na expectativa do último capítulo da novela Passione, oficialmente as 20h mas que se começa as 21h! e quando chegou o grande dia esperado por muitos noveleiros e noveleiras assim como eu me encaixo dentro desse grupo! muitos esperando para ver como seria , quem ia ficar com quem sendo que isso já é obvio! e o principal saber quem era o assassino de Saulo, mas enfm assistimos, na segunda-feira depois conversando com minha coordenadora, ela me disse que achou algumas cenas muito pesadas para a filha dela de 6 anos de idade, no começo achei meio exagero dela de parte de mãe, mas depois lendo alguns textos sobre agressão sexual, influência da mídia e agressividade vi que realmente ela tinha razão, que pessoas muito expostas a esse tipo de mídia seja novela, filme, acabamos mudando nossa percepção de algo que era antes visto como algo repugnante ou não aceito, começamos a aceitar mais tais atitudes quando somos expostos pelo a 1h por dia, existem estudos que compravam este tipo de experimento com vários grupos de comportamentos. Pessoas que antes viam a agressão como algo grosseiro, depois de exposto a televisão com filmes de agressão acabaram aceitando mais esses comportamentos brutais, não só a agressão mas em relação a cenas que contenham materiais pornográficos até mesmo cenas de estupros, e até mesmo em novelas em que maioria das vezes os vilões acabam sendo impunes, isso favorece a mudança da percepção do ser humano quando exposto de mais a essas imagens, até mesmo no exemplo da novela Passione que citei no começo do tópico a propria vilã Clara (Mariana Gimenez) aprontou a novela inteira no meio da novela de uma de boa moça mas no final mesmo acabou com uma pessoa mau caráter e consegui escapar e jogar a culpa ainda no "amigo", dependendo do tipo de mídia acaba reforçando o ato imoral contra nossas crenças que aprendemos desde pequenos.

Então vamos moderar o que deixamos nossos filhos futuras gerações assistirem e sempre orientando eles para o bem e para o certo seja na TV, em filmes, até mesmo dentro de casa em comportamentos conjugais.

" Se esperamos que as famílias ensinem as crianças a não resolver seus problemas com armas e violência, precisamos de sinais culturais e da mídia e de políticas públicas que demonizem a violência, em vez de glamourizá-la e apoiá-la" (CHILDREN'S DEFENSE FUND 1992)

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