Estava em meu serviço esses dias das semanas que passaram, do qual estavamos na expectativa do último capítulo da novela Passione, oficialmente as 20h mas que se começa as 21h! e quando chegou o grande dia esperado por muitos noveleiros e noveleiras assim como eu me encaixo dentro desse grupo! muitos esperando para ver como seria , quem ia ficar com quem sendo que isso já é obvio! e o principal saber quem era o assassino de Saulo, mas enfm assistimos, na segunda-feira depois conversando com minha coordenadora, ela me disse que achou algumas cenas muito pesadas para a filha dela de 6 anos de idade, no começo achei meio exagero dela de parte de mãe, mas depois lendo alguns textos sobre agressão sexual, influência da mídia e agressividade vi que realmente ela tinha razão, que pessoas muito expostas a esse tipo de mídia seja novela, filme, acabamos mudando nossa percepção de algo que era antes visto como algo repugnante ou não aceito, começamos a aceitar mais tais atitudes quando somos expostos pelo a 1h por dia, existem estudos que compravam este tipo de experimento com vários grupos de comportamentos. Pessoas que antes viam a agressão como algo grosseiro, depois de exposto a televisão com filmes de agressão acabaram aceitando mais esses comportamentos brutais, não só a agressão mas em relação a cenas que contenham materiais pornográficos até mesmo cenas de estupros, e até mesmo em novelas em que maioria das vezes os vilões acabam sendo impunes, isso favorece a mudança da percepção do ser humano quando exposto de mais a essas imagens, até mesmo no exemplo da novela Passione que citei no começo do tópico a propria vilã Clara (Mariana Gimenez) aprontou a novela inteira no meio da novela de uma de boa moça mas no final mesmo acabou com uma pessoa mau caráter e consegui escapar e jogar a culpa ainda no "amigo", dependendo do tipo de mídia acaba reforçando o ato imoral contra nossas crenças que aprendemos desde pequenos.
Então vamos moderar o que deixamos nossos filhos futuras gerações assistirem e sempre orientando eles para o bem e para o certo seja na TV, em filmes, até mesmo dentro de casa em comportamentos conjugais.
" Se esperamos que as famílias ensinem as crianças a não resolver seus problemas com armas e violência, precisamos de sinais culturais e da mídia e de políticas públicas que demonizem a violência, em vez de glamourizá-la e apoiá-la" (CHILDREN'S DEFENSE FUND 1992)
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