sábado, 15 de janeiro de 2011

Moral, ações... Justificativas!

Você já se deparou com alguma idéia, alguma informação que vai contra a suas crenças, sua moral, toda a sua forma de acreditar em determinado assunto? Entrando em conflito com suas opinões?


Pois é, estamos de frente com o que Leon Festinger propos como dissonância cognitiva. Quando nos seres humanos entramos em conflito com duas ou mais opiniões e crenças incompatíveis com o que nos foi passado talvez ainda quando nos formavamos como verdadeiros cidadãos sociais, formando as nossas crenças junto com nosso familiares e de mais. Tomando consciência dessas contradições ou incompatibilidade de cognições nos resulta em ansiedades, culpa, vergonha entre outros estados emocionais negativos. Essas contradições cognitivas nos servem para ajustar nosso pensamentos como uma forma de estimular a nossa mente produzindo novos pensamentos ou crenças ou modifique crenças pré-existentes de forma a amenizar as dissonâncias entre as cognições, ou seja, estamos sempre justificando nossos "erros" para prezervamos nossa imagem diante do nosso auto espelho!


"Quando usamos uma cópia pirata do Windows em casa, nós nos justificamos dizendo que o original é muito caro, mas que se fosse mais barato nós até compraríamos. E, além disso, a Microsoft já ganha dinheiro suficiente. Quando batemos com o carro, a culpa é sempre do outro, que não te viu, não brecou ou não devia estar ali porque seu IPVA está vencido. Ela nunca é nossa.
A verdade é que o cérebro tem pontos cegos - óticos e psicológicos - e um dos seus truques mais brilhantes é forjar a ilusória noção de que, pessoalmente, eles não existem. De certa forma, a teoria da Dissonância Cognitiva é uma teoria de pontos cegos; de como as pessoas intencionalmente deixam de enxergar aquilo que lhes desagrade, para que não notem eventos e informações vitais capazes de questionar seus comportamentos e convicções. E somos tão alheios aos nossos pontos cegos quanto o peixe é alheio à água onde nada."


http://rodolfo.typepad.com/no_posso_evitar/2009/06/experimentos-em-psicologia-festinger-e-a-dissonancia-cognitiva.html

Um comentário:

  1. Muito legal! Estamos sempre prontos a justificar as nossas escolhas para podermos estar bem conosco e tal sensação de bem-estar aparece quando temos a clara noção de que optamos pela melhor atitude. Sendo assim, elencamos aspectos positivos acerca daquilo que escolhemos e "cavamos" possíveis consequências desfavoráveis da opção que deixamos para trás.

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