domingo, 30 de janeiro de 2011

Frustração

Alguns consideram como um estado interno do organismo, outros a consideram em termos apenas de comportamento obserável. O termo frustração é uma situação em que uma barreira ou obstáculo que pode ser exterior ao indivíduo e estar ligada a fatores no seu ambiente físico ou social, ou existir no próprio sujeito, ligada a características pessoais que impede a obtenção de um objetivo pelo sujeito. Também pode ser originada por características ou deficiências que agem como obstáculos pessoais para o indivíduo alcançar certas metas. A presença de barreiras que vão gerar uma frustração leva a situações de tensões resultando em diferentes comportamentos como:

1) Agressão: o indivíduo ao emitir ato de agressão pode se sentir mais aliviado, resultando nos mesmos comportamentos em outras ocasiões de frustrações ou também o indivíduo que é exposto a modelos de agressões, existem grandes possibilidades de serem imitados futuramente em situações como esta.

2) Agressão deslocada: Ao invés da pessoa ter comportamento de agressão como acima,  o sujeito responsável pela frustração é importante e o indivíduo não se atreve a atacá-lo, com o receio de ser punido, então ele desloca sua agressão para outra pessoa ou para um objeto qualquer.

3) Apatia: São comportamentos indiferentes a frustração, comportamentos opostos às manifestações agressivas, torna-se indiferente a qualquer estímulo incapaz de apresentar quaisquer reações.

4) Regressão: Uma pessoa frustrada pode emitir comportamentos mais primitivos ou imaturos característicos de uma idade anterior. 

5) Fantasia: Após tentativas frustradas de ultrapassar uma barreira que o impede de alcançar o objetivo, o sujeito poderá resolver o seu problema através da fantasia, ao invés de tentar uma soluação ao nível da realidade.

6) Fixação: Sentindo-se frustrada por não alcançar o objetivo, o indivíduo poderá apresentar um comportamento estereotipado, ou seja, continuar a apresentar um comportamento cego repetitivo, um comportamento que anteriormente havia sido bem sucedido paara levar ao objetivo, mas que deixou de se-lo, a pessoa continua a persistir no mesmo comportamento, sem tentar outras alternativas que poderiam ser mais sucedidas.

7) Esforço intensificado: A pessoa reage construtivamente através de um esforço intensificado para vencer o obstáculo e alcançar o objetivo, ou poderá tentar outros meios para levar a objetivo

8) Tolerância a frustração: Cada indivíduo varia na forma de tolerar a certas frustrações e apresentar comportamentos mais adequados diante de uma barreira, alguns tentam não transparecer tentando resolver de outras maneiras até alcançar objeitos enquanto outros já se tornam mais agitados, emocionalmente perturbados, agressivos, etc.

Um fator bastante importante é a intensidade do motivo frustrado. Se uma frustração ocorrer muito próximo da meta, a pessoa terá uma reação mais intensa do que se sucedesse num ponto mais distante. Outra situação é também se a interferencia parece totalmente inadequada aos olhos da pessoa ou sem razão de ser, isto poderá resultar numa explosão maior por parte da pessoa.


terça-feira, 25 de janeiro de 2011

O Poder da mídia.

Estava em meu serviço esses dias das semanas que passaram, do qual estavamos na expectativa do último capítulo da novela Passione, oficialmente as 20h mas que se começa as 21h! e quando chegou o grande dia esperado por muitos noveleiros e noveleiras assim como eu me encaixo dentro desse grupo! muitos esperando para ver como seria , quem ia ficar com quem sendo que isso já é obvio! e o principal saber quem era o assassino de Saulo, mas enfm assistimos, na segunda-feira depois conversando com minha coordenadora, ela me disse que achou algumas cenas muito pesadas para a filha dela de 6 anos de idade, no começo achei meio exagero dela de parte de mãe, mas depois lendo alguns textos sobre agressão sexual, influência da mídia e agressividade vi que realmente ela tinha razão, que pessoas muito expostas a esse tipo de mídia seja novela, filme, acabamos mudando nossa percepção de algo que era antes visto como algo repugnante ou não aceito, começamos a aceitar mais tais atitudes quando somos expostos pelo a 1h por dia, existem estudos que compravam este tipo de experimento com vários grupos de comportamentos. Pessoas que antes viam a agressão como algo grosseiro, depois de exposto a televisão com filmes de agressão acabaram aceitando mais esses comportamentos brutais, não só a agressão mas em relação a cenas que contenham materiais pornográficos até mesmo cenas de estupros, e até mesmo em novelas em que maioria das vezes os vilões acabam sendo impunes, isso favorece a mudança da percepção do ser humano quando exposto de mais a essas imagens, até mesmo no exemplo da novela Passione que citei no começo do tópico a propria vilã Clara (Mariana Gimenez) aprontou a novela inteira no meio da novela de uma de boa moça mas no final mesmo acabou com uma pessoa mau caráter e consegui escapar e jogar a culpa ainda no "amigo", dependendo do tipo de mídia acaba reforçando o ato imoral contra nossas crenças que aprendemos desde pequenos.

Então vamos moderar o que deixamos nossos filhos futuras gerações assistirem e sempre orientando eles para o bem e para o certo seja na TV, em filmes, até mesmo dentro de casa em comportamentos conjugais.

" Se esperamos que as famílias ensinem as crianças a não resolver seus problemas com armas e violência, precisamos de sinais culturais e da mídia e de políticas públicas que demonizem a violência, em vez de glamourizá-la e apoiá-la" (CHILDREN'S DEFENSE FUND 1992)

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Culturas

Quem nunca morou durante anos em uma cidade ou até mesmo em um país e depois teve que se mudar para algum lugar totalmente o oposto do qual estava acostumado. Não precisamos ir tão longe para sentirmos a diferença das culturas existentes, apenas podemos mudar de região que econtramos os habitos diferentes, culturais diferentes, modos de se cumprimentar, modos de falar, comportamos aceitos pela sociedade diferentes do qual estamos acostumados, pois é são culturas variadas que exercem uma influência duradoura sobre nossos comportamentos, idéias, atitudes e tradições dos quais nossos ancestrais ja carregavam e como toda boa família foi passado de geração a geração até os sobreviventes atuais! e assim sendo seguido o ciclo vicioso para as próximas gerações nossas.

"Viver com uma cultura unificada é como andar de bicicleta em favor do vento: enquanto o vento nos impele, mal notamos sua existência. Quando tentamos andar contra o vento sentimos sua força. É o que ocorre quando visitamos outra parte do mundo. Diante de uma cultura diferente, as pessoas se tornam mais conscientes dos ventos culturais"

Assim como as culturas nos causam impacto quando estamos fora do nosso costume, porque os grupos culturais desenvolvem suas normas, regras para um comportamento aceito e esperado, assim as culturas variam em expressões, em ritmo de vida, nos papéis sexuais que são muito evidentes na nossa cultura, em que o homem é o provedor do dinheiro e do sustento da familia e a mulher é a reprodutora e cuidadora dos herdeiros. Acredito assim como estudos comprovam, que essa diferença existente até hoje e existente por muito tempo ainda em que os homens iniciam as conquistas, devido as nossas crenças impostas pela sociedade de antigamente e que perdura por muito ainda.

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Influências do Grupo

Lembrem-se dos nossos tempos de crianças em que competíamos para ver quem era mais rápido em determinada brincadeira ou até mesmo em gincanas de escola, ganhava quem era o mais rápido a terminar aquela atividade para seja la qual fosse a premiação. Alguém já parou para pensar o que nos fazia agir daquela forma rápido diante de várias empolgações e presenças de outros nos assistindo nos deixando nervosos e aflitos?

Norman Triplett (1898) descobriu que somos muito mais rápidos na presença de outros que estão determinando a mesma tarefa que agente. Do qual ele chamou de facilitação social. Segue alguns exemplos:

1-) Adolescentes enrolando uma linha de pesca num molinete
2-) Depois que um sinal de trânsito fica verde, os motoristas levam 15 por cento a menos de tempo para percorrerm os primeiros 100 metros quand ooutro carro se encontra ao lado no cruzamento do que levariam se estivessem sozinhos.



Um porém!, nem todas as atividades é valida esta rapidez na presença de outros. Em atividades mais complexas, como memorizar sílabas sem sentido ou resolver problemas de multiplicação, as pessoas tem um desempenho inferior na presença de observadores ou até mesmo das outras pessoas que estejam desempenho a mesma tarefa que eles. Por que isso acontece? Quando somos observados, gera-nos uma reação fisiologica ou emocional, essas reações fortalece o comportamento mais provavel se estamos numa tarefa facil - teremos reação mais correta e ao contrário nas tarefas mais dificieis, ou seja, tarefas mais conhecidas desempenhamos mais depressa ja as menos familiares temos mais dificuldades sendo menos rapidos.
Mesmo trabalhando em grupo, agimos de forma individualizada da qual falamos acima da questão do desempenho, mas também existe a parte da responsabilidade dentro de um grupo, em que cada um tem que dar um pouquinho de si para equilibrar uma tarefa grupal, mas nem sempre isso acontece tem gente que se sente menos responsável e por isso se preocupa menos em colaborar no grupo, como usamos no dia a dia pegamos uma carona no esforço dos outros, denominamos isso de vadiagem social.


Agora saindo pouco da facilitação e da vadiagem! Você se lembra de algum situação em que morria de vergonha de participar em público ou participar de algum grupo de teatro, ou fazer alguma encenação na frente de várias pessoas? A presença de pessoas pode tanto despertar ou diminuir o senso de responsabilidade das pessoas, é a desindividualização, em miúdos, é se tornar menos inibido e menos contido numa situação de grupo, em que o grupo faz agente sentir anônimas e empolgadas.


domingo, 16 de janeiro de 2011

Conformismo

O que é conformismo?

Ajuste do nosso comportamento ou pensamento para que fique na mesma linha do padrão de algum grupo.

Você já esteve em alguma situação em que estava em algum grupo e conversando ou fazendo algum teste, se deparou com alguma pergunta ou algo para ser decidido e todos os outros do mesmo grupo deram alguma resposta da qual você achava que não era a correta ou que não queria e seu pensamento era de forma diferente da deles, mas por ser a resposta praticamente unânime você ficou tenso e inseguro de si do que era momentos antes e começa a pensar quando está chegando a sua vez de responder se aquela resposta que você daria é a correta ou todos os outros da turma estão certo e você errado? Ou se deve arriscar e ser o diferente da turma? É o que Solomon Asch (1995) chamou de Conformismo, quando estamos inseguros sobre o que é certo, e estar certo importa, tornamo-nos mais acessíveis às opiniões dos outros.
É assim que também ocorre as situações em que são inflenciadas pela sociedade e acatamos como receptivos o que é aplaudido, ao contrário quando a influência apóia o que desaprovamos, menosprezamos aqueles que acatam os desejos dos outros. Acontece quando aplaudimos quando os outros aplaudem, comemos quando outros comem, acreditamos no que os outros acreditam, e até mesmo vemos o que os outros vêm! Fazemos isso para evitar a rejeição ou ganhar a aprovação social, é o que denominamos de:
- influência social normativa: somos sensíveis as normas sociais, regras reconhecidas para o comportamento aceito e esperado.

- influência social informativa: quando acceitamos as opiniões dos outros sobre a realidade.


O que fortalece esse Conformismo Social?

  •  quando somos levados a nos sentir incompetentes ou inseguros;
  •  o grupo tem pelo menos três pessoas;
  •  o grupo é unânime
  •  admiramos a posição e a atratividade do grupo;
  •  não temos compromisso anterior com qualquer resposta;
  •  outros no grupo observam nosso comportamento;
  •  nossa cultura incentiva com vigor o respeito pelos padrões sociais.



sábado, 15 de janeiro de 2011

FIQUE DE OLHO

AVALIAÇÃO DE TESTES


O Sistema de Avaliação de Testes Psicológicos - Satepsi do Conselho Federal de Psicologia deu parecer desfavorável, a partir de 17 de novembro último, para o teste das fábulas. Segundo o CFP, seus estudos venceram e, portanto, está em processo de nova avaliação. Portanto, informamos que o teste está impedido de ser utilizado profissionalmente.
O Satepsi, com todas as informações sobre testes psicológicos, pode ser conferido no endereço www2.pol.org.br/satepsi/.
 
 
 
Fonte: http://www.crpsp.org.br/portal/midia/fiquedeolho_ver.aspx?id=300

Moral, ações... Justificativas!

Você já se deparou com alguma idéia, alguma informação que vai contra a suas crenças, sua moral, toda a sua forma de acreditar em determinado assunto? Entrando em conflito com suas opinões?


Pois é, estamos de frente com o que Leon Festinger propos como dissonância cognitiva. Quando nos seres humanos entramos em conflito com duas ou mais opiniões e crenças incompatíveis com o que nos foi passado talvez ainda quando nos formavamos como verdadeiros cidadãos sociais, formando as nossas crenças junto com nosso familiares e de mais. Tomando consciência dessas contradições ou incompatibilidade de cognições nos resulta em ansiedades, culpa, vergonha entre outros estados emocionais negativos. Essas contradições cognitivas nos servem para ajustar nosso pensamentos como uma forma de estimular a nossa mente produzindo novos pensamentos ou crenças ou modifique crenças pré-existentes de forma a amenizar as dissonâncias entre as cognições, ou seja, estamos sempre justificando nossos "erros" para prezervamos nossa imagem diante do nosso auto espelho!


"Quando usamos uma cópia pirata do Windows em casa, nós nos justificamos dizendo que o original é muito caro, mas que se fosse mais barato nós até compraríamos. E, além disso, a Microsoft já ganha dinheiro suficiente. Quando batemos com o carro, a culpa é sempre do outro, que não te viu, não brecou ou não devia estar ali porque seu IPVA está vencido. Ela nunca é nossa.
A verdade é que o cérebro tem pontos cegos - óticos e psicológicos - e um dos seus truques mais brilhantes é forjar a ilusória noção de que, pessoalmente, eles não existem. De certa forma, a teoria da Dissonância Cognitiva é uma teoria de pontos cegos; de como as pessoas intencionalmente deixam de enxergar aquilo que lhes desagrade, para que não notem eventos e informações vitais capazes de questionar seus comportamentos e convicções. E somos tão alheios aos nossos pontos cegos quanto o peixe é alheio à água onde nada."


http://rodolfo.typepad.com/no_posso_evitar/2009/06/experimentos-em-psicologia-festinger-e-a-dissonancia-cognitiva.html

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Tudo depende da situação!

O que entendemos por teoria da atribuição?

Diante de vários fatores no nosso dia desde que acordamos até a hora que vamos dormir, passamos por diversas situações, momentos de altos e baixos como dizemos por aí, ora estamos felizes de repente estamos pouco mais desanimados ora mais agitados, enfim diversos tipos de comportamentos que temos no nosso dia torineiro mesmo. E acabamos atribuindo a esses comportamentos das outras pessoas devido a suas disposições internas ou até mesmo situações externas. Acredito que muitos de nós já nos deparamos com aquela pessoa quando estamos em fila de bancos ou até mesmo em uma padaria tomando um café ou no serviço mesmo, com pessoas que estão sempre falando muito ou ao contrário aquela pessoa mais quetinha, que não conversa muito está sempre na dela. Acabamos atribuindo a esses comportamentos de "falar muito e falar pouco" a disposição interna de uma pessoa extrovertida e timida.

Mas vamos ter também o erro de atribuição! Isso quando subestimamos a influência das situações.

A pessoa extrovertida pode ser também tímida.

Dependendo da situação que estamos nos exige ter um determinado comportamento que as vezes as pessoas acabam nos julgando como dizemos pela aparencia. Podemos estar num ambiente de trabalho onde exige uma cordialidade maior e as pessoas nos julgarem de uma forma, e estando em outro ambiente mais descontraído onde podemos ser nós mesmo temos uma outra forma de comportamento do qual realmente somos. Em que estando pessoas de ambos lugares iram perceber nossa diferença de comportamento e ver que julgamos antes mesmo de conhecer a pessoa de verdade.

Ignoramos a situação e nos precipitamos em conclusões injustificadas sobre os traços de personalidades. Fazemos isso em parte porque aprendemos a focalizar a atenção mais na pessoa do que no contexto da situação, por outro lado a própria pessoa centraliza mais a atenção na situação do que como ela reage.