Vamos tentar entender pouco mais sobre esse transtorno que muitas crianças sofrem durante a iniciação escolar mas devido a falta de orientação e capacitação de alguns professores, passam desapercebidos, e rotulando o aluno como um preguiçoso, incapaz, ou até mesmo no popular que agente designa como "burro".
A dislexia ela se da pela hereditariedade e genético, não é uma doenã e sim uma disfunção neurológica, enquanto a criança ainda está em fase de formação dentro da mãe, o nosso desenvolvimento fisiologico se da pelo centro para fora e de baixo para cima, e algumas células acabam não chegando até onde deveriam chegar para a formação do feto. Em fase escolar ela tem que pelo menos ter dois anos de escolarização para ser identificados características da dislexia, como o desenvolvimento mais lento em relação as outras crianças. Podemos chamar de dislexia de evolução, pois começa na fase infantil da criança que passa pouco desapercebido pelos professores e muitos pais que desconhecem e quando chega no ensino médio começa a ser mais notável as dificuldades em falar, ler, compreender uma leitura.
Algumas estratégias em sala de aulas:
1 - dar mais tempo para a realização de provas ou aplicá-las em salas separadas dos demais alunos. Ler as questões para acelerar o processo de decodificação e compreensão, realizar provas orais e, quando a prova for escrita, questionar o que lhe parecer confuso também são algumas ações que ajudam o aluno. O uso de tabuadas impressas, fórmulas ou calculadoras – conforme a série – também deve ser considerado. “Ou seja, outras formas de expressão que não somente a escrita”. Desta forma o professor conseguirá avaliar e extrair o que realmente aquele aluno disléxico aprendeu, da forma que ele melhor puder expressar este conhecimento.
2 - Outra estratégia que deve ser trabalhada pelo professor em sala de aula é a integração do aluno disléxico. Depois de feita a avaliação e diagnosticada a dislexia, o ideal seria que o professor explicasse – se o aluno e os pais permitirem – para todos os colegas de classe o que é o transtorno de maneira que eles entendessem e pudessem ajudá-lo. “A socialização do disléxico dependerá do acolhimento dos professores e de seus colegas, e do quanto já se instalou um quadro emocional”
Um tratamento com fonoaudiologa e psicopedagogo pode amenizar os sintomas da dislexia mas lembrando que não tem cura.
Ligando ao assunto anterior acredito que as crianças que tem dislexia, podem sofrer de bullyng também, pois os professores que não percebem essa dificuldades nas crianças e as vezes acabam insistindo para que a criança faça alguma atividade em público na frente ou até mesmo em grupo que envolvam a exposição dele em que as dificuldades dele seram expostas para os outros, consequentemente, aqueles alunos que carregam consigo o preconceito pois ninguém nasce sabendo ou já tendo preconceito em relação a algum assunto, poderão acabar fazendo piadinhas, brincadeiras sem graças e isso se tornar repetitivo, constrangendo a criança dislexa, levando a uma baixa auto-estima, depressão, perca de vontade de ir pra escola de estudar, essas atitudes são aprendidas durante o decorrer da vida e muito deles são por experiências em casa com familiares que são as principais referências nossas. Então pais vamos começar a rever os conceitos em casa na educação dos filhos pois podem não ser o seus que sofreram de dislexia ou bullyng mas pode ser o seu vizinho, seu primo, enfim qualquer outro.
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