sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Curso de Autópsia Psicológica

Centro de Estudos em Psicologia Forense
Profa. Dra. Maria de Fatima Franco dos Santos
Curso: Autópsia Psicológica

Dias: 19 e 20 de Novembro de 2011 (sábado e domingo).
O curso é de 20 horas/aula, das 8:30 as 18:30.
Local: Campinas - SP


A quem se destina: estudantes e profissionais de Psicologia e Áreas Afins.

O conteúdo do curso é:

I. Histórico,
II. Conceito,
III. Aplicação da Autópsia Psicológica
1. Na Criminalística (provocação da própria morte da vítima de homicídio, na
elucidação de casos em morte duvidosa por homicídio, suicídio ou acidente e em
casos de pessoas desaparecidas),
2. Em Criminologia (perfil sócio-psicológico da vítima, reconstrução criminodinâmica
dos fatos, abordagem integral do crime, adequação de estratégias de prevenção
criminológica e o papel da vítima na dinâmica do crime),
3. No Direito Penal (tipificação de um homicídio simples ou qualificado e doloso ou
culposo e a qualificação em casos de indefesa da vítima),
4. No Direito Civil (permite estabelecer retrospectivamente a capacidade de uma
pessoa já falecida para reger-se a si mesma, administrar seus bens e tomar
decisões, no momento em que firmou documentos legais, que incluem anulação
de casamento, de testamento, inclusão de aposentadoria, cessão de propriedade
e outros),
IV. Modelo de Autópsia Psicológica Integral,
V. Utilização do método de autópsia psicológica na Perícia e Assistência Técnica.
VI. Estudos de caso.

Valor do Curso: R$ 200,00.
Inclui material e certificado.
Pré-inscrição até o dia 09 de Novembro e confirmação até o dia 11 de Novembro através
de depósito bancário (as instruções para o depósito devem ser solicitadas por e-mail:
mfafs@uol.com.br).
VAGAS LIMITADAS.

segunda-feira, 26 de setembro de 2011



A Fundação Itaú Social está realizando uma campanha de distribuição de livros infantis.
Por meio do site é preciso realizar um cadastro (poucos dados). Os livros serão enviados via Correios, sem custo algum
Conheça os livros:


* Adivinha quanto eu te amo


De Sam McBratney, ilustrações de Anita Jeram


* Chapeuzinho Amarelo


De Chico Buarque, ilustrações de Ziraldo

* A Festa no Céu (Um Conto do Nosso Folclore)


Ilustrações e tradução de Angela Lago





Acesse: 
Divulguem 
Estimulem a leitura, também das crianças.
=)

domingo, 18 de setembro de 2011

Esquizofrenia


Cientistas no Brasil recriam neurônios de pacientes com esquizofrenia

 

 Esses dias estava passando no Jornal Nacional uma reportagem sobre a esquizofrenia e um estudo que estão fazendo para tentar recriar neurônios de pessoas que sofrem dessa doença. Achei bem interessante o video e resolvi postar aqui no blog, abaixo do video segue algumas informações a respeito do que é esquizofrenia entre outros itens relacionado a doença para maiores conhecimento também de que estiver acessando o blog.



 Entendendo um pouco sobre a Esquizofrenia.


No início do século XX, Eugen Bleuler, psiquiatra suíço, cunhou o termo esquizofrenia (esquizo=cindida; frenia=mente), por achar o termo anterior inadequado. Para ele, a principal característica da doença era a cisão entre pensamento e emoção, dando a impressão de uma personalidade fragmentada e desestruturada. Os pacientes não tinham necessariamente uma evolução deteriorante como na demência e muitos se recuperavam. A dificuldade de reintegração à sociedade, motivada por internações muito prolongadas e pelos poucos recursos de tratamento, aumentou o estigma e o preconceito que cercam a doença até hoje.


Quem pode ter?


A esquizofrenia acomete cerca de 1% da população mundial, independente da cultura, condição sócio-econômica ou etnia. Seu início ocorre mais comumente na adolescência ou início da idade adulto jovem (na segunda década de vida), sendo rara na infância ou após os 50 anos. Nos homens, o início é mais precoce do que nas mulheres, geralmente entre os 15 e 25 anos de idade, enquanto as mulheres adoecem mais tardiamente, entre os 25 e 35 anos.
 
 
 
 
 
 
 
Sintomas:
 
  • Os sintomas iniciais ou prodrômicos são facilmente confundidos com depressão e ansiedade. A pessoa torna-se mais introspectiva, tem a tendência de descontinuar atividades regulares, isolar-se socialmente, pode ter dúvidas existenciais ou filosóficas e tem a necessidade de buscar significados para tudo o que acontece ao seu redor. Crenças fantasiosas (delírios) e falsas percepções (alucinações) dominam a consciência da pessoa, que passa a ter dificuldades em discernir a fantasia da realidade, com alterações do comportamento que revelam um juízo crítico comprometido.  
  • Confundidos com preguiça e má vontade, os sintomas negativos são aspectos importantes na doença e que dominam o quadro crônico. A pessoa pode perder o interesse pelas atividades, ficar desmotivada, isolar-se socialmente, tem dificuldade de demonstrar seus afetos e sentimentos ou apresenta reações emocionais desconexas
  • Alterações da atenção e memória, dificuldade de planejamento e para tomar decisões são algumas das alterações cognitivas da esquizofrenia, que trazem prejuízos para o funcionamento social, como trabalho e relacionamento
  • rejeitos, tiques motores, atitude mais estabanada ou movimentos finos descoordenados são sinais neurológicos que podem estar presentes em alguns casos de esquizofrenia.
  •  Os sintomas da esquizofrenia trazem maior dificuldade para atividades como trabalho e estudo, relacionamentos, amizades e lazer, mas com o tratamento a pessoa pode melhorar e superar os obstáculos
  • Não é correto associar violência e agressividade à esquizofrenia, pois os portadores da doença não são mais violentos do que as pessoas saudáveis. Alguns comportamentos merecem destaque, como as manias de repetição, os cuidados com a higiene e a aparência e o risco de suicídio
  • Cada vez mais presente, o uso e abuso de drogas ilícitas agravam muito o curso da esquizofrenia, aumentando o número de recaídas. Drogas lícitas, como o álcool, o tabaco e a cafeína também podem prejudicar o tratamento e a saúde dos pacientes
  • A esquizofrenia pode ser classificada em subtipos de acordo com os sintomas mais preponderantes, o que pode variar muito entre pacientes. Esquizofrenia paranóide, desorganizada ou hebefrênica, catatônica, residual, simples e indiferenciada.       

Tratamento:


Existem diversas maneiras de tratamento como medicações, reabilitações, psicoterapias, internações. Mas sempre acima de tudo o doente tem que estar fazendo tratamento com medicações para poder controlar os sintomas se não, não será possivel ir adiante com o tratamento pois os sintomas impedem que haja melhoras no quadro do doente possibilitando que ele possa ter uma vida na sociedade de maneira adequada. E claro também ter o apoio e entendimento da família sobre o que é a doença e todos os aspectos relacionados a doença.


Causas:
A ciência ainda nao descobriu qual ao certo é a causa da esquizofrenia, mas sabemos que é um conjunto de fatores como o ambiente, genética, a história de vida do doente. São varioas aspectos que impossibilitam de classificar qual o real fator que desencadeia a esquizofrenia.


 O apoio da Família:

A pessoa acometida pela esquizofrenia tem grande potencial à sua frente. Precisa lutar contra as dificuldades do transtorno, é verdade. Mas pode se recuperar, vencer os obstáculos e seguir seus sonhos. Nesta batalha, precisa ter ao seu lado sua família, seus amigos, pessoas que a amem e apóiem e que, sobretudo, saibam compreendê-la. Tem a seu favor medicamentos eficazes, suporte psicológico e terapias de reabilitação capazes de ajudá-la nessa superação. Certamente contará com uma sociedade mais justa e que possa recebê-la um dia como igual.
 
 
 
 
 
 
 
 
 

Para quem se interessar em estar entendendo um pouco mais sobre a esquizofrenia abaixo tem os links de onde foram tiradas algumas informações para complementar a postagem do blog:


  • http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2011/08/cientistas-no-brasil-recriam-neuronios-de-pacientes-com-esquizofrenia.html
  • http://www.entendendoaesquizofrenia.com.br/

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Mães Superprotetoras

Achei essa matéria na página da UOL sobre o comportamento do Léo na novela Insensato Coração e da sua mãe Wanda. Achei bem legal o posicionamento dos especialistas que participaram da reportágem. Vale a pena dar uma lida.

Mães superprotetoras podem criar canalhas como Léo, de "Insensato Coração"


  • Cena de Léo, vivido por Gabriel Braga Nunes, na novela "Insensato Coração", da Globo
Todo mundo que assiste "Insensato Coração" sabe que Léo (Gabriel Braga Nunes) é um tremendo canalha. No entanto, antes de julgar o vilão da novela global das 21h, é preciso prestar muita atenção em outra personagem da história: Wanda (Natália do Valle). Quem acompanha atentamente a trama sabe o quanto ela, com suas atitudes de mãe superprotetora, é corresponsável pelo comportamento do filho. Assim como Wanda, muitas mães pecam pelo excesso, sem perceber que o amor devotado vai transformando a criança em um adulto egoísta, competitivo e até amoral. O UOL Comportamento conversou com duas especialistas para analisar os erros cometidos por Wanda –e como eles repercutiram de forma extremamente negativa na personalidade de Léo. Situações da ficção que podem muito bem arruinar famílias na vida real.

Preferência em família = espírito competitivo deturpado

Desde que Léo e Pedro (Eriberto Leão) eram pequenos, Wanda sempre pendeu para o lado do primeiro e fez questão de lapidar as características do filho que mais gostava (e com as quais mais se identificava), como a ambição. Pedro, como era de se esperar, acabou se aproximando do pai, Raul (Antônio Fagundes). Porém, o fato de Wanda sempre enaltecer as qualidades do filho predileto (mesmo quando não havia razão para tal) fez com que Léo se tornasse excessivamente competitivo, com sede de ganhar e de sempre levar vantagem –a preferência de Wanda o levou, tempo todo, a tentar superar Pedro em tudo, ainda mais que o afastou de Raul. "Esse tipo de atitude também é prejudicial ao restante da família, pois não é raro que a mãe desautorize o pai, caso considere uma bronca ou um castigo excessivos para o seu favorito", comenta a psicóloga Suzy Camacho, de São Paulo, autora do livro "Guia Prático dos Pais" (Paulinas). O casal acaba dividido, com pai e mãe tomando partido cada um de um filho, criando uma guerra entre os irmãos.

Supervalorização do filho = mimo e soberba

Wanda sempre enxergou Léo com lentes cor-de-rosa, como se fosse perfeito. Cada qualidade sua –beleza e inteligência, por exemplo– era destacada ainda mais, o que fez com que Léo acreditasse ser superior às outras pessoas. Já os defeitos –falta de compaixão ou propensão a mentir– eram minimizados, o que sempre provocou conflitos com o pai e o irmão na trama. "Ela se esforçou a vida inteira para que o filho transmitisse outra imagem, a que ela idealizava", diz a psicóloga Suzy Camacho. Sob o aval da mãe, Léo se tornou um monstro de autoconfiança e soberba. Para Sônia Fuentes, doutoranda em Psicologia Clínica e mestre em Gerontologia pela Pontifícia Universitária Católica de São Paulo (PUC-SP), não é raro que um filho mimado se transforme em um adulto egoísta –e, tal qual um bebê, é imediatista e quer seus desejos atendidos na hora.  "A infância não pode significar receber sempre tudo que se quer, e sem esforço algum, como um bebê que, ao chorar, geralmente recebe não só o leite, mas o afeto junto. Se a mãe continua com a dinâmica de dar sempre tudo pronto e ignora a possibilidade do crescimento do filho, ela acaba prejudicando-o. A criança que recebe tudo prontamente vai querer sempre receber", explica Sonia. Segundo a especialista, ao longo da infância, a criança precisa aprender a experimentar frustrações para alcançar um dia a independência. Aprender que o mundo não gira ao seu redor e que a vida nem sempre vai lhe dar tudo aquilo que desejar. Se não internaliza isso, pode virar um adulto tirano.

Erros acobertados = ausência de limites

Passar a mão na cabeça de um filho que comete um erro é a pior coisa que uma mãe pode fazer, mesmo que ela acredite piamente que está poupando a criança de algum sofrimento. Wanda nunca puniu ou castigou Léo –e não estamos falando, aqui, de represálias físicas ou radicais. Ela nunca ensinou a ele o peso da consequência. Assim, cada delito foi varrido para baixo do tapete e escondido do pai, que nunca teve a chance de tomar uma medida adequada. "Quando a mãe acoberta um erro do filho, ele acaba se tornando reincidente. Na vida adulta, torna-se uma pessoa sem limites, capaz de tudo. E com muita autoconfiança, pois acredita que sempre vai dar um jeitinho em qualquer situação", afirma a psicóloga Suzy Camacho.

Supervalorização das aparências = perfil interesseiro e egoísta

De acordo com a psicóloga Suzy Camacho, até os sete anos de idade a criança aprende tudo pelo aspecto concreto, ou seja, mais vale o que ela vê do que o que ela ouve. Dessa forma, se a mãe tem uma forte ligação com a imagem, por exemplo, há uma tendência de ela também desenvolver isso. Em “Insensato Coração”, a trajetória de Wanda a coloca como uma mulher obcecada pelas aparências. Léo aprendeu a lição com a mãe: cresceu um sujeito interesseiro e egocêntrico. "Torna-se egoísta aquele que pensa que o mundo gira em torno de si, e se esquece que existem outras pessoas que também necessitam de bens materiais, mas, principalmente, de afeto, carinho e ajuda. Os pais devem incentivar os filhos sempre a compartilhar brinquedos ou roupas, por exemplo. Entender que algumas coisas podem ser doadas, pois ajudarão outras pessoas", afirma Sônia Fuentes.

Falta de ética  = amoralidade

Segundo a psicóloga Sônia Fuentes, a partir do momento em que a criança incorpora regras e começa a se adaptar ao mundo, vai tendo que acatar princípios morais para sobreviver. "Para viver em sociedade, precisamos de regras e valores morais, caso contrário, a vida em grupo se torna até perigosa", diz. Léo, porém, já nasceu com traços de psicopatia. “Estudos recentes de neurociências observaram que a área das emoções, como a empatia, é menos ativada nos cérebros de pessoas com transtornos emocionais, como os psicopatas”, diz a psicóloga Suzy Camacho. Se a criança cresce em um ambiente amoroso, feliz, com pais que investem em um relacionamento harmônico, a tendência pode ser sobrepujada. "O ambiente faz toda a diferença",  afirma Suzy. Wanda, com seu método peculiar e equivocado de disciplina e educação, ajudou Léo a colocar em prática suas características malignas. Na novela, a personagem Wanda nunca tentou transmitir ao filho valores como a generosidade ou honestidade. Ao contrário: ensinou Léo a ganhar a vida se aproximando das pessoas que lhe trouxessem algum benefício.

http://estilo.uol.com.br/comportamento/ultimas-noticias/2011/08/19/maes-superprotetoras-podem-criar-canalhas-como-leo-de-insensato-coracao.htm